Introdução

cultivo-sun chlorellaAs micro algas são organismos primitivos que apresentam estrutura de células eucarióticas, cujas organelas se encontram delimitadas por membranas celulares (KAY, 1991). Antigos relatos literários citam a utilização de diferentes microalgas como alimento para humanos (CIFERRI, 1983).

Após a segunda guerra mundial pesquisas realizadas quanto à utilização da alga Chlorella como alimento, foram iniciadas no Japão. Actualmente é crescente o número de investigações relacionados com a utilização desta micro alga como suplemento alimentar, uma vez que é uma importante fonte de nutrientes (CHENG et al., 2004).

Cerca de 10 espécies de Chlorella já foram caracterizadas, entre estas destaca-se: Chlorella pyrenoidosa, Chlorella vulgaris, Chlorella homosphaera, Chlorella saccharophila, Chlorella regularis, entre outras (HSIUAN-LIN et al., 2001).

O nome deriva da palavra grega Chloros, que significa verde amarelado, associada à palavra latina ella, ou pequena.

Estando este nome totalmente de acordo com as suas características, uma vez que a Chlorella é uma das menores formas de vida conhecida, mas que proporcionalmente, possui a maior quantidade de nutrientes possíveis.

Utilizamos nos nossos produtos somente a mais eficaz espécie de Chlorella pyrenoidosa. Modernos tanques de água mineral são utilizados para cultivar a chlorella cuidadosamente sob luz solar natural.

Nos países do oriente a Chlorella é conhecida como “super alga”, sendo consumida em larga escala, tanto isoladamente como através da ingestão de alimentos enriquecidos como massas, biscoitos, pães e bebidas.

Em diversos hospitais e centros terapêuticos em todo o mundo, ela tem vindo a ser utilizada no tratamento e prevenção de doenças.

Devido à sua natureza elementar e ao seu rápido crescimento, a Chlorella acumula uma grande quantidade de nutrientes como vitaminas hidrossolúveis (com destaque para a vitamina B12) e lipossolúveis (com destaque para o beta-caroteno), proteínas de alto valor biológico, fibras (KAY, 1991; MIRANDA et al., 2001; CHENG et al., 2004; TAKEKOSHI et al., 2005), além de clorofila (KAY, 1991; CHENG et al., 2004) e o fitonutriente CGF (do inglês, Chlorella Grow Factor) rico em ácidos nucleicos (MERCHANT et al., 2002).

É importante salientar que, a quantidade de cada nutriente varia conforme as condições de cultivo, estação climática, quantidade de energia solar, entre outros factores bem como a espécie de Chlorella em questão (KAY, 1991).

Considerando estes aspectos nutricionais pode-se considerar que a utilização da Chlorella, aliada a adequados hábitos alimentares, torna-se uma terapia alternativa para a prevenção e possivelmente, para o tratamento, de algumas doenças degenerativas não transmissíveis como as envolvidas na Síndrome Metabólico, que atinge boa parte da população, sendo desta forma considerada um problema de saúde pública.